A #GreveGeral em Ijuí foi organizada pela União do Movimento Social e Sindical e teve, desde os primeiros momentos da manhã desta sexta-feira, ampla adesão de categorias profissionais, movimentos sociais e da população em geral.
As ações começaram as 3:30 da manhã, quando um grupo de trabalhadores e trabalhadoras fez um trancasso na porta da Medianeira Transportes, impedindo a circulação de ônibus coletivos urbanos. A ação foi mantida até o meio dia.
“Programamos uma série de atividades e elas estão correndo de acordo com o planejado. Temos uma grande adesão o que nos mostra que o tema das reformas é absolutamente impopular e as pessoas compreenderam o perigo que elas representam ao povo e aos trabalhadores”, avaliou Rosane Simon, Diretora do SindiComerciários de Ijuí.
No início da manhã, com a chegada de manifestantes do interior ligados a Sindicato e movimentos rurais, as agências bancárias foram fechadas com máquinas agrícolas. Houve princípio de protestos e tentativas de furar o bloqueio das agências, mas elas permaneceram fechadas durante toda a manhã. Agências como as da Caixa Econômica Federal, Santader e Banrisul ficaram completamente fechadas e nem funcionários acessaram o seu interior.
Todas as escolas estaduais e municipais de Ijuí aderiram a paralisação e as principais escolas particulares também aderiram ao movimento. Lideranças de toda a região compareceram ao ato e as 7:30 da manhã já era grande o número de pessoas que se concentravam no anfiteatro da Praça da República e que saíram em caminhada pelo centro da cidade. Na passagem, recebiam o apoio de pessoas e algumas lojas demonstravam apoio ao movimento.
“A proposta destas reformas ilegítimas que retiram direitos da classe trabalhadora tem um único lado bom, que é o fato de ter unido os Sindicatos, os movimentos sociais e o povo nesta retomada da luta popular em todo o país”, defendeu Ari José Bauer, Presidente do SindiComerciários. Os atos seguem durante todo o dia e culminam com manifestação na Unijui no início da noite.